2012/03/11

MEDIEVAL SYNAGOGUE OF VISEU TO BE RESTORED AS MUNICIPAL MUSEUM

 http://viseumais.com/viseu/?p=16334
 March 7, 2012



Américo Nunes, Deputy-mayor, VISEU


Reabilitação do edifício da antiga sinagoga de Viseu para
concluir até início do próximo ano
O edifício que terá acolhido a sinagoga da comunidade judaica de
Viseu deverá ficar reabilitado até ao princípio do próximo ano,
avançou o presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU)
Viseu Novo.
Em declarações à agência Lusa, Américo Nunes explicou que a
empreitada já foi adjudicada por 600 mil euros (mais IVA), faltando
agora o visto do Tribunal de Contas para que a obra arranque.
“Presumo que, se tudo correr bem, teremos a obra pronta do ponto de
vista de construção no princípio do próximo ano. Depois decorrerá o
processo dos conteúdos”, explicou Américo Nunes, também vicepresidente
da Câmara de Viseu.
Situado na Rua Direita 116/Rua da Árvore 1-7 (antiga Papelaria Dias), o edifício insere-se na
Zona Histórica de Protecção à Sé e, consequentemente, na Área Crítica de Recuperação e
Reconversão Urbanística (ACRRU).
De acordo com a Lusa, o edifício terá a dupla função de Museu de História da Cidade e sede do
Museu Municipal. Com a sua recuperação, a autarquia e a SRU Viseu Novo dão mais um passo
no objectivo de reforçar a rede municipal de museus e de requalificar e regenerar o centro
histórico.
“Num prazo relativamente curto, o centro histórico passa a ter mais alguns espaços museológicos
de qualidade”, frisou Américo Nunes, exemplificando com o da Santa Casa da Misericórdia, o de
arte sacra e a colecção de arqueologia José Coelho que irá para a Casa do Miradouro.
Quem pretender visitá-los a todos no mesmo dia poderá fazer uma pausa no edifício da sinagoga,
que terá um espaço de convívio e de restauração.
“Terá um pátio muito agradável de usar no verão, aproveitando um espaço vazio no interior da
casa. Queremos aliar à componente museológica uma componente gastronómica, que também é
património cultural”, justificou.
Preocupados com os cidadãos com mobilidade condicionada, o município e a SRU têm tido o
cuidado de que todo o percurso museológico possa ser realizado sem barreiras arquitectónicas,
com a aplicação de rampas e de uma plataforma elevatória.